Editorial
Edição 163 - Junho, Julho e Agosto de 2022
No próximo dia 2 de julho, a Universidade Federal do Pará celebra 65 anos. Se a Universidade fosse uma pessoa, ela nos convidaria para olhar o rio Guamá e falaria sobre cada um dos seus 12 campi, diria quem são seus 2.739 docentes e 2.473 servidores técnico-administrativos. Contaria orgulhosa que, em 2021, registrou 38 mil discentes em 155 cursos de graduação e titulou 2.171 discentes de pós-graduação. Mais do que números, essas são vidas transformadas pela UFPA. Em julho, algumas dessas histórias serão contadas nas nossas redes sociais oficiais. Acompanhe!
As relações de trabalho estão cada vez mais precarizadas ou os trabalhadores têm ganhado mais autonomia? Questões como essas foram investigadas pela advogada Paula Pamplona Beltrão da Silva. A Dissertação Terceirização ou Autonomia: a condição laboral do motoentregador por plataforma digital em Belém-PA, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA/IFCH) da UFPA, traçou o perfil de motoentregadores que atuam em Belém. Trabalhando seis dias por semana e mais de oito horas por dia, os entregadores percorrem mais de 50 quilômetros e ganham cerca de R$1.500 por mês. No entanto essa renda não contempla os direitos previdenciários.
Em entrevista ao Beira do Rio, o professor Aldrin Moura de Figueiredo defende a tese de que o Modernismo estava presente entre intelectuais de outras capitais do Brasil além de São Paulo, sempre lembrada pela realização da Semana de Arte Moderna, em 1922.
Leia também: Em Abaetetuba, os Cordões de Pássaros resistem e são utilizados como “portas” para a intervenção social nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS). A seção “Resenha” traz o livro Águas Negras: estudos afro-luso-amazônicos no Oitocentos, a mais recente publicação da "Cátedra João Lúcio de Azevedo", Camões, I.P./UFPA; Entenda por que o bagre azul foi chamado por nós de “dedo-duro”.
Rosyane Rodrigues
Editora
Redes Sociais