Editorial da edição 160

Daqui a algumas semanas, os brinquedos de miriti voltam a colorir as ruas de Belém, lembrando-nos que é Círio outra vez. Foto Alexandre de Moraes

#paratodosverem: Fotografia com fundo desfocado mostra, em primeiro plano, patos feitos de miriti, embalados individualmente em paneiros de vime.

Enfim, temos alguns motivos para comemorar: em setembro, chegamos a nossa 160ª edição; em outubro, completamos 36 anos de existência; no Brasil, a média móvel de óbitos por Covid-19 está caindo, enquanto a imunização avança. Após 18 meses, voltamos ao trabalho presencial. Uma vez imunizados, é preciso recriar a vida fora do ambiente doméstico, ao qual estivemos restritos ao longo da pandemia.

Bons ventos também sopram em Tucuruí (PA), onde o pesquisador Andrei Luiz Demétrio e Silva desenvolveu uma ferramenta capaz de auxiliar a pessoa com deficiência visual durante as compras, pois disponibiliza, por meio de áudio, informações sobre os produtos. A dissertação, apresentada no Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada, traz o passo a passo da pesquisa.

Também temos quatro matérias sobre educação: Venícius Lanôa Fagundes (Profbio/ICB) criou um mapa temático com QR Codes para ensinar evolução humana no ensino básico; Jaqueline Valerio da Cruz (PPGECM/IEMCI) procurou entender como as habilidades com o jogo de xadrez podem facilitar o aprendizado da matemática; Edilcina Monteiro Ferreira (PPGAA/INEAF) analisou o processo de migração entre os alunos da região das ilhas em Abaetetuba (PA) e o pedagogo Albert Alan de Sousa Cordeiro problematizou a abordagem da cultura popular nas escolas.

Rosyane Rodrigues
Editora