Editorial
Quantas Amazônias cabem em uma edição?
Foto Cristian Camilo Mendoza-Penagos
Utilizar insetos como bioindicadores das alterações ambientais não é algo inédito para a Ciência. A novidade do trabalho publicado pelo professor Leandro Juen (ICB/UFPA), em parceria com outros quatro pesquisadores, é demonstrar as lacunas de conhecimento sobre esse tema, além de organizar as informações já existentes, facilitando o acesso e a utilização desses dados por governos, empresas e outros pesquisadores. Na reportagem assinada por Edmê Gomes, o leitor saberá detalhes da pesquisa que resultou no artigo Insetos aquáticos bioindicadores de mudanças de uso da terra no Pará, Brasil: evidências e perspectivas, publicado no periódico Oecologia Australis.
A terapeuta ocupacional Gabriela Ribeiro Barros de Farias escolheu duas temáticas sensíveis para trabalhar em sua tese: mães adolescentes e bebês prematuros. A pesquisa observou a relação entre o desenvolvimento dos recém-nascidos e o vínculo mãe-bebê estabelecido por meio do Método Canguru, em uma unidade materno-infantil, em Belém (PA).
Por um caminho ou por outro, as reportagens desta edição falam sobre a Amazônia e sua gente: da pesquisa sobre bioindicadores de mudanças climáticas ao experimento que apresenta uma turbina que pode gerar energia em pequenas comunidades; do Método Canguru, aplicado pelo Hospital Santa Casa de Misericórdia, na capital paraense, à análise sobre identidade e consumo na feira de Cametá (PA). Diferentes áreas de conhecimento nos possibilitam lançar diversos olhares para a nossa região. Escolha o seu “caminho” e boa leitura!
Rosyane Rodrigues
Editora
Beira do Rio edição 168
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