Editorial da Edição 146
Em outubro, pesquisadores da Universidade Médica de Viena e da Agência Ambiental da Áustria divulgaram estudo sobre a presença de microplástico no intestino humano. O que os voluntários do estudo tinham em comum? Uma dieta à base de peixes e frutos do mar. Bem mais perto de nós, em Altamira, a pesquisadora Tamyris Pegado Silva defendeu dissertação sobre a evidência da ingestão de microplástico por peixes do rio Amazonas. Foram encontradas 228 partículas desse material em 26 dos 189 peixes analisados, e o popular Xaréu era o mais contaminado. Leia a reportagem do Renan Monteiro e entenda por que aquele alerta sobre o uso consciente de materiais plásticos faz cada vez mais sentido.
A tese defendida por Ariana Kelly Silva da Silva no Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA/IFCH) conseguiu provar que a doença falciforme não é exclusiva de “africanos”, mas também se dissemina entre “europeus” e “ameríndios”. A doença falciforme é a síndrome genética mais prevalente em todo o mundo e esteve associada à população negra, reforçando o racismo e a discriminação.
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Rosyane Rodrigues
Editora
Redes Sociais